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Pequeno condomínio de 16 apartamentos com uma linha arquitectónica de traço muito elegante e linhas depuradas, que traz linguagem industrial do existente mas em equilíbrio com a arquitetura envolvente.

Apartamentos de T1 a T4 distribuídos por 4 blocos abertos sobre um páteo com uma piscina no centro e um jardim comum, protegido e intimista. Um projeto muito funcional e com elevada qualidade habitacional.

Teresa Nunes da Ponte

Teresa Nunes da Ponte

Tenho tido a sorte de fazer projectos para espaços ou conjuntos de usufruto público, onde gostava de poder contribuir para o bem estar de todos os que beneficiam deles. O mesmo se passa com os projectos para habitar, fazemo-los, no atelier, para que as pessoas gostem de lá viver. Penso que só a qualidade da arquitectura propicia um habitar qualificado.

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Este projeto parece ser um híbrido, entre um condomínio de apartamentos com um de moradias. Como o classificaria? Qual será a vivência predominante?

A proximidade do Rio e a presença da Cordoaria e da arquitectura palaciana e burguesa dos séculos XVIII e XIX, a par das casas simples de modestas cantarias, constituem a qualidade e a  riqueza deste ambiente urbano. No interior do condomínio, o jardim completa esta diversidade e determina a vivência do conjunto.

 

Embora nem todas as casas tenham um jardim privativo, todas usufruem de um espaço verde comum, protegido e intimista, que determina a vivência do conjunto. Podemos entrar em casa através do jardim, ou utilizá-lo tanto para uma leitura na sombra de uma árvore, como para a brincadeira das crianças no relvado ou na piscina. Podemos ainda apenas olhá-lo através dos grandes vãos, no recolhimento das nossas casas.

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[...] um diálogo com a memória industrial do sítio, devolvendo-a ao local através do projecto e da construção, embora com uma expressão que queríamos marcadamente contemporânea e um desenho depurado.

Como sente a responsabilidade do arquiteto enquanto modificador da paisagem urbana? Este projeto, inserido numa zona de tanta importância urbanística e arquitetónica, foi um desafio?

Sinto uma grande responsabilidade. Encaro a arquitectura como um serviço. Com as suas ferramentas o arquitecto pode construir beleza e espaços que proporcionem boas vivências, qualificar a paisagem, urbana ou rural, e o ambiente em que se insere.

Este projecto situa-se numa das áreas históricas da Cidade, uma área com uma grande diversidade de tipologias e estilos arquitectónicos, um conjunto de uma enorme qualidade estética e urbana. Em tempos, uma das saídas da cidade para Belém e para poente, ocupada por palácios e as suas dependências a partir do século XVII, viu nascer a Cordoaria em meados do século XVIII e foi assistindo a um desenvolvimento qualificado da malha urbana e da aquitectura.

Intervir neste local significa um grande respeito pelo existente, a procura da melhor forma e da melhor expressão formal, dialogando com uma frente de rua que faz a transição da Junqueira antiga para a ocupação modernista.

O Projecto foi um desafio. Pretendíamos construir um diálogo com a memória industrial do sítio, devolvendo-a ao local através do projecto e da construção, embora com uma expressão que queríamos marcadamente contemporânea e um desenho depurado.

Pode ler a entrevista completa na revista Páteo da Cordoaria.
Víuva Lamego
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Esquissos Teresa Nunes da Ponte de azulejos exclusivos em colaboração com a Viúva Lamego.
Planta e facilidades

Empreendimento — planta e facilidades

A

Bloco A

B

Bloco B

C

Bloco C

D

Bloco D

E

Entrada Principal

A

Bloco A

A

Bloco A

F

Jardim

G

Jardim Privado

H

Entrada Privada

I

Deck

J

Piscina

K

Horta aromática

L

Espaço zen

M  
 

Sala de Exercício
 

CORDOARIA_planta_implatacao

M  
 

infraestrutura
para internet

tomadas usb

Certificação
energética B+/A

Ar Condicionado
oculto

Estacionamento privativo + carregamento eléctrico

Jardim

Ginásio

Zona zen

Arrecadação

Piscina interior

Horta Aromática

Estacionamento bicicleta

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